segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pratica e amor

Amor e ciência, duas vertentes que buscam fazer o homem feliz, realizado, tendo ele um sentido em sua vida, uma de forma plena outra tentando de forma material.
A ciência tem a capacidade de entender as coisas que são tocáveis, mas não sabe entender o amor, pois ele muda de pessoa para pessoa e isso intriga a ciência, pois ela sabe demonstrar as coisas que não mudam e são cíclicas, voltando a acontecer várias vezes da mesma forma.
O amor é algo que sentimos e demonstramos em atos que, muitas vezes muda dependendo da pessoa, e a ciência não sabe lhe dar com isso, pois ela sabe entender os números, dados, fosseis e também sabe da vida e como ela se alimenta, mas como se move e o que a motiva, ela já não sabe explicar, pois esses dados estão contidos no mais secreto e intrigante sentimento humano; o amor.
Não podemos negar a utilidade da ciência e sua função para manter a vida em bom estado, entretanto, tanta busca não faz o homem ter um pelo outro o sentimento mais nobre da humanidade. Aristóteles diz em sua ética a Nicômaco que o homem busca em sua vida a felicidade, e isso o movendo em uma busca prática, pode até ser, mais ele nunca será feliz se não amar, e este amor só poderá ser vivido e sentido ser for doado, muitos são convictos em afirmar que, o amor quanto mais se reparte mais ele se multiplica, e isso foge a lógica da ciência. O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem, afirma Saint-Exupèry.
O homem vive uma busca incessante, porque não sabe como ser feliz e isso é muito simples e muitos já enxergaram isso, esta busca do homem não está na ciência e sim em um sentimento que liberta o homem, visto que o amor não prende quem o ama, mas sim o deixa livre para amar conforme cada um pode. A ciência insiste em buscar nas teorias a felicidade do homem, mas Albert Einstein já dizia: Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo. E isso é que traz felicidade para os homens que querem ter algo, só que muito ainda não viram a felicidade, aquela plena que Aristóteles diz ser a busca do homem, esta que está no repartir e no doar-se aos outros e junto com eles ter tudo o que se procura em uma vida.
Busquemos a felicidade no amor, sejamos dóceis em aprender dele e não querer descobrir como podemos fazer para nos amarem sem amar. Amemo-nos uns aos outros, diz São João em sua primeira carta, não é a ciência que nos ajudará a amar e ser amado, mas sim o amor praticado e repartido.

Valdecir Fernandes da Silva Filho

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